O Barranquenho

Wook 18 € Comprar

O Barranquenho: Língua, Cultura e Tradição é um trabalho pioneiro que recolhe a investigação de María Victoria Navas, auspiciada pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Entre duas línguas ibéricas, o barranquenho está a ser novamente reconhecido...

Saiba mais

Descrição

O Barranquenho: Língua, Cultura e Tradição é um trabalho pioneiro que recolhe a investigação de María Victoria Navas, auspiciada pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Entre duas línguas ibéricas, o barranquenho está a ser novamente reconhecido nos meios científicos universitários internacionais, pois encontramos referências ao mesmo entre os estudiosos mais próximos - galegos, portugueses e espanhóis -, em obras de investigadores americanos, uruguaios e brasileiros, e serve também de suporte, pela natureza do seu interesse, a outros trabalhos de investigação na mesma área. María Victoria Navas recorreu, para realizar a sua pesquisa, a bibliografia de âmbito dialectológico, sociolinguístico, de estatística matemática, de antropologia, de história e geografia. Ocupa um lugar de destaque uma análise sociolinguística que mostra a relação existente entre factores linguísticos e factores sociais em falantes dessa língua. Este livro finaliza com um núcleo significativo dedicado à literatura oral e tradicional onde a autora aproxima-se de um rico acervo cultural presente em romances, canções, anedotas, contos e música, que permanecem vivos na realidade barranquenha. Barrancos é uma vila portuguesa com menos de 2000 habitantes, que pertence ao distrito de Beja. Nela fala-se o barranquenho; o porquê da sua criação e do seu convívio com o português e o espanhol nesta comunidade é o motivo deste estudo. Este município semiurbano - que se chamou Noudar provavelmente até ao século XVIII -, o mais oriental e o mais pequeno da região do Baixo Alentejo, abrange uma superfície de 169 km² e introduz-se em Espanha, uns 9 km, como uma cunha afiada. A área apresenta-se num terreno acidentado, com poucas planícies e abundantes outeiros. Fica limitada a norte pelo rio Ardila - que forma fronteira com as terras espanholas de Badajoz -, Valencia de Mombuey, Oliva de la Frontera e Jerez de los Caballeros; a este pelos rios Cadaval e Múrtega - ambos ajudam a formar fronteira com a província de Huelva, em Encinasola -; a sul e oeste, por Moura; e, por último, a noroeste, por Mourão, em Portugal.

Detalhes

Este site utiliza cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência de utilização. Ao navegar no site consente a utilização dos cookies. Saber mais