Uma breve narrativa, que, em tom despretensioso e meio a brincar, nos coloca perante um destino possível da humanidade, precisamente o de perder a essência da humanidade que faz com que se chama assim mesmo: humanidade. Isto é, a capacidade de se dar aos outros, de se emocionar, de sorrir perante o bem e de entristecer perante o mal. Situando-se num futuro aparentemente distante, em que o espaço parece já ser uma casa franqueada pelo ser humano, a narrativa transporta-nos para o presente, talvez com o objetivo mais ou menos consciente de fazer pensar o leitor para que contribua no sentido de evitar que esse possível destino, com homens e mulheres, mas sem humanidade, entre tantas hipóteses ainda possíveis, se concretize.