O presente estudo resulta de uma investigação em torno das tipologias e modelos sigilográficos de validação diplomática da chancelaria da grande Abadia de Santa Maria de Alcobaça, entre os séculos XII e XV.Neste sentido, o Autor, tendo presente o significado histórico e identitário da Ordem de Cister, procede, em contexto comparativo com os modelos centrais, ao reconhecimento da traditio documental e da génese das práticas sigilográficas de validatio no Mosteiro, arrolando e destacando os selos abaciais e, a partir de 1335, também os conventuais.A evolução formal e iconográfica destes selos testemunha a própria dinâmica dos ciclos históricos institucionais eclesiásticos, sociais e culturais que marcaram aquele que foi o maior e mais rico mosteiro português nos séculos de antanho.