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A década de 30 ficou marcada por depressão económica internacional e instabilidade política interna. No clima de incerteza, os produtores de vinho mobilizaram-se para exigir do Estado a resolução de problemas que os afectavam desde o século XIX. A vinha...

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Descrição

A década de 30 ficou marcada por depressão económica internacional e instabilidade política interna. No clima de incerteza, os produtores de vinho mobilizaram-se para exigir do Estado a resolução de problemas que os afectavam desde o século XIX. A vinha e o vinho constituíam riqueza nacional, que nenhuma força política podia ignorar. Depois de muitas discussões e tentativas falhadas, apresentavam-se várias soluções para a antiga questão do vinho. Este livro mostra como os impactos da crise económica e a consolidação da ditadura criaram oportunidades para satisfazer as aspirações dos maiores produtores de vinho do Oeste, Ribatejo e Bairrada. Menosprezando as propostas para definir mais regiões demarcadas, reduzir área com cepas ou seleccionar castas, o Estado Novo apostou em medidas que favoreceram a produção de vinhos indiferenciados. Após um início tumultuoso, a poderosa organização corporativa, assente na Junta Nacional do Vinho, dirigiu os destinos da vitivinicultura desde 1937 até à adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia. A partir de 1986, os novos rumos levaram à substituição da JNV pelo Instituto da Vinha e do Vinho e à aceleração das transformações no subsector, algumas das quais adiadas havia um século.

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