A expatriação de quadros e técnicos portugueses é um fenómeno em rápida expansão e ainda muito pouco estruturado em Portugal. A maioria das empresas portuguesas adopta soluções casuísticas, não tendo uma política de expatriação definida, nem critérios de reintegração dos seus expatriados. Os critérios de selecção dos expatriados, o seu acolhimento, orientação e integração, a chegada ao país de destino, o acompanhamento da sua actuação ao longo do ano, a existência de uma avaliação de desempenho justa e objectiva, a composição do seu pacote remuneratório e as práticas de reintegração na empresa-mãe e de gestão de carreira do ex-expatriado surgem como os factores-chave para uma expatriação de sucesso. Sendo a expatriação uma solução dispendiosa, a que as empresas só recorrem quando é indispensável, é fundamental que o façam e que giram os seus colaboradores colocados no estrangeiro de forma a assegurar uma elevada taxa de sucesso.