Rumo às Sociedades do Conhecimento

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As radicais mudanças que a ciência sofreu ao longo do século XX provocaram o advento de uma terceira revolução industrial - a das novas tecnologias - que foi que foi acompanhada por um passo em frente na mundialização. A economia do conhecimento resultante...

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Descrição

As radicais mudanças que a ciência sofreu ao longo do século XX provocaram o advento de uma terceira revolução industrial - a das novas tecnologias - que foi que foi acompanhada por um passo em frente na mundialização. A economia do conhecimento resultante dessa revolução provocou que o saber e os recursos cognitivos se situem no próprio centro da actividade humana e na dinâmica social. Significará isto que no século XXI iremos presenciar o desenvolvimento de sociedades do conhecimento partilhado? A fractura digital não deve levar-nos a esquecer que é consequência de uma cisão ainda mais profunda. Hoje em dia, é maior que nunca a fractura cognitiva que separa os países ricos - com grande potencial de investigação e inovação, sistemas educativos e eficazes e centros de conhecimento e de cultura acessíveis a uma grande maioria - das demais nações onde os sistemas educativos são deficientes, as instituições de investigação carecem de recursos e o potencial de conhecimentos se encontra gravemente afectado pela fuga de cérebros. Para além do mais, entre as sociedades do conhecimento mais adiantadas e a dos países ricos que não investem suficientemente na investigação e no saber está a abrir-se uma segunda fractura, que também provoca um êxodo de competências de alguns países do Norte face a outros do mesmo hemisfério. No mundo que surge ante os nossos olhos, a chave para lograr um novo tipo de desenvolvimento, «inteligente», humano e sustentável, será a construção de sociedades que partilhem o conhecimento. O relatório Mundial da UNESCO apresenta um panorama prospectivo das mudanças que estamos a observar. Serão as novas tecnologias uma panaceia as desigualdades e a exclusão? Como vamos organizar no espaço público democrático o debate sobre questões éticas sem precedentes suscitadas por novos conhecimentos e as novas técnicas como a genética, as biotecnologias? Como se adoptarão as decisões nestes âmbitos? Encontramo-nos na presença de um desenvolvimento das «sociedades da aprendizagem»? Como construir verdadeiras sociedades do conhecimento baseadas na educação para todos ao longo da vida? Que fisionomia terá, nesta perspectiva, o ensino superior do futuro? Na verdade, o caminho que conduz para as sociedades do conhecimento partilhado não exige apenas competição ou emulação mas sim, também, cooperação. Neste primeiro relatório Mundial da UNESCO trata-se de explorar um futuro incerto, propondo uma série de pistas para a reflexão e acção. Promover o aproveitamento partilhado dos conhecimentos é o propósito que anima este relatório.

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