Faces de Eva N.º 33
A percepção de que os direitos das mulheres são direitos humanos é óbvia para nós, mas nem sempre assim foi. E ainda hoje o não é em muitas regiões do mundo. Por outro lado, durante muito tempo, as questões relativas às mulheres e à sua procura activa...
Saiba maisDescrição
A percepção de que os direitos das mulheres são direitos humanos é óbvia para nós, mas nem sempre assim foi. E ainda hoje o não é em muitas regiões do mundo. Por outro lado, durante muito tempo, as questões relativas às mulheres e à sua procura activa de cidadania plena a todos os níveis da vida em sociedade foram encaradas, não como questões com efectiva legitimidade política, mas antes como causas sociais, marginais à política, preocupações de grupos específicos, grupos de feministas, tantas vezes ridicularizadas e até vilipendiadas. // E, no entanto, já há mais de 100 anos, 102 para ser mais exacta, uma mulher notável e não suficientemente reconhecida no nosso país dizia: "Ser feminista é apenas ser justo e ser lógico". Refiro-me a Ana de Castro Osório, e tal como ela, eu diria hoje que considerar que os direitos das mulheres, tal como os dos homens, são direitos humanos é apenas ser justo e ser lógico. // Uma justiça e uma lógica que o tempo e a história foram progressivamente impondo, mas em que desde o início se perfilou uma visão - e foram visionárias algumas das defensoras de direitos iguais para as mulheres - uma visão que tinha a noção dos direitos humanos como horizonte último de todo este processo. // [Regina Tavares de Silva citada na "Nota de Abertura"]
Detalhes
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Autor:
Isabel Henriques de Jesus , Zília Osório de Castro -
Editora:
Edições Colibri -
ISBN:
12406719
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Edição:
09-2015
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Páginas:
204
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Idioma:
Português