Tratado da Evidência

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Tradução de Maria Bragança Nada é menos evidente do que a evidência. Graças a que poder uma proposição, um ritual, uma profecia, certas instituições do direito arcaico afirmam, sem mais preocupações de prova, a sua verdade? Eis o ponto de partida desta...

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Descrição

Tradução de Maria Bragança Nada é menos evidente do que a evidência. Graças a que poder uma proposição, um ritual, uma profecia, certas instituições do direito arcaico afirmam, sem mais preocupações de prova, a sua verdade? Eis o ponto de partida desta investigação. O discurso da evidência constitui um corpus que, de Ockham a Husserl, revela uma unidade. A questão "cartesiana" do signo - o index sui et veri - e a questão "husserliana" do preenchimento procedem de um fundo comum. Tentou-se uma dedução da evidência a partir da experiência sensorial e da língua que a descreve. A evidência remete para uma esfera arcaica da representação, o seu operador é uma "alucinação" que tem mais que ver com o registo simbólico do que com a figura clínica. Este estudo situa-se na linha de Freud e de Husserl: a alucinação originária está em consonância com um pensamento da evidência que tem por modelo "o existente absoluto". Uma epistemologia da evidência deverá mostrar de que modo ela jogo nos saberes científicos.

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