O autor estuda na presente obra a filosofia espiritualista do século XIX e da primeira metade do século XX que se desenvolveu em Portugal e no Brasil, na linha representativa que vai de Gonçalves de Magalhães, Amorim Viana, Cunha Seixas, Faria Brito e Sampaio Bruno a Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra. Integrando-a no mais vasto contexto da filosofia europeia, investiga ainda a ofensiva antiespiritualista de que são principais representantes Teófilo braga, em Portugal, e Sílvio Romero, no Brasil. O maior núcleo de ensaios atribuído ao pensamento leonardino procura neste afirmar o ponto mais fecundo e culminante do espiritualismo luso-brasileiro.