Pretende o autor com esta obra dar-nos conta de uma das mais incontornáveis questões filosófico-científicas, a saber a da relação espaço-tempo-sujeito a partir de um vertex psicológico. Varrendo um espectro que vai da filosofia, e nesta da filosofia grega, ao tomismo ou à problemática agostiniana, até às questões quânticas do nosso tempo, é-nos proposta neste livro uma densidade textual que, de analogia em analogia, nos interroga e nos devolve às nossas próprias interrogações. Livro que nos sugere leituras essenciais, esta obra de Paulo Pereira aparece no panorama da produção científica contemporânea como que emergindo da sua própria contradição. Ela não é uma pura leitura da ciência psicológica, embora esta fique aqui como deve estar. Como epicentro e margem, como generalização e singula­ridade, como neblina e como limite.