Diário Quase Filosófico
A maior parte deste diário é formada por reflexões sobre temas de carácter filosófico, nomeadamente os problemas de Deus, do livre arbítrio, do mal, da mente e do sentido da vida.O autor defende que as piores formas de mal têm a mesma origem — o acaso...
Saiba maisDescrição
A maior parte deste diário é formada por reflexões sobre temas de carácter filosófico, nomeadamente os problemas de Deus, do livre arbítrio, do mal, da mente e do sentido da vida.O autor defende que as piores formas de mal têm a mesma origem — o acaso —, e que portanto não devemos procurar no conceito de livre arbítrio a explicação da parte do mal que é normalmente designada por mal moral. De resto, o conceito de livre arbítrio é demasiado vago, visto não ser possível provar que um acto foi praticado livremente ou não. De facto, se uma pessoa praticou um acto A moralmente reprovável, como poderemos provar que ela poderia ter praticado um acto diferente de A? "Escolheu fazer o mal porque é livre" não parece ser uma justificação convincente dessa escolha. O ser livre agirá sempre da melhor maneira possível em quaisquer circunstâncias.O mal devido à acção dum mass killer e o que resulta do rebentamento dum pneu defeituoso têm, em última análise, a mesma explicação — o acaso. Se esta explicação fosse compreendida por todos, as cadeias não existiriam para punir os criminosos mas para curar e reeducar as suas mentes.
Detalhes
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Editora:
Edições Ecopy -
ISBN:
9789896562076
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Edição:
04-2013
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Páginas:
296
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Idioma:
Português