As Antinomias entre o Indivíduo e a Sociedade

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Ao escrever a sua tese, As Antinomias entre o Indivíduo e a Sociedade, Georges Palante mostra de que forma se pode praticar eficazmente o suicídio filosófico. Um pouco por toda a sua obra, e, em particular, num artigo consagrado à lentidão psíquica, Palante...

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Descrição

Ao escrever a sua tese, As Antinomias entre o Indivíduo e a Sociedade, Georges Palante mostra de que forma se pode praticar eficazmente o suicídio filosófico. Um pouco por toda a sua obra, e, em particular, num artigo consagrado à lentidão psíquica, Palante confessa precisar de tempo para decidir, para passar aos actos, e que, antes de realizar os seus gestos, aprofunda-os demoradamente. Na época em que trabalha neste texto, Palante pratica mais o vinho branco do que a razão, frequenta o bordel de quando em vez e o liceu de Saint-Brieuc quando necessário. Nas férias, descansa em Hillion, perto das praias, na companhia da sua colecção de animais - cães e uma prostituta que viveu muito e, por ser analfabeta, nunca leu uma linha do que Palante escrevera. Há que escolher: o lupanar ou a Universidade. E Palante parece estar decidido a encontrar o caminho da Universidade. Para fazê-lo, ele opta pela via real: a agregação e a submissão aos vexames administrativos que dela decorrem, com os postos que levam a descobrir os encantos da província profunda; depois, a tese que deverá levá-lo até à capital. Esse foi, pelo menos, o trajecto de Célestin Bouglé, o professor de filosofia que Palante substituiu em 1898, no Liceu de Saint- Brieuc, e que se ocupava, em Paris, da sociologia durkheiminiana, em voga naquela altura. Do prefácio de Michel Onfray

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